segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O Cinema Americano e as novas narrativas (Griffith e Porter)





David Llewelyn Wark Griffith, geralmente conhecido por D.W. Griffith , era um director estadunidense.Começou sua carreira como um próspero dramaturgo, ou seja, um escritor de dramas mas não conseguiu fazer sucesso e tornou-se actor. Encontrou o seu caminho no cinema e em pouco tempo dirigia um grande corpo de trabalho.A sua nova empresa tornou-se um parceiro autónomo de produção na Triangle Pictures Corporation com os Keyston Studios e Thomas Ince. Através do David W. Griffith Corp, ele produziu "O nascimento de uma nação" (1915).O Nascimento de Uma Nação foi extremamente popular mas expressava a visão racista da época. A parceria terminou em 1917 e Griffith foi para a ArtCraft e depois para a First nacional. Ao mesmo tempo fundou a United Artists, junto com Charles Chaplin, Mary Pickford e Douglas Fairbanks.Na primeira viagem de Griffith para a California, ele e sua empresa descobriram uma pequena vila para filmar o Hollywood. Com isso, American Mutoscope and Biograph Company foi a primeira empresa a filmar em Hollywood: In Old California (1910).Apesar da United Artists ter sobrevivido como empresa, a ligação de Griffith com ela foi curta, e apesar de alguns de seus filmes posteriores serem bons, ele nunca mais conseguiu sucesso comercial.Griffith fez apenas dois filmes com som, Abrham Linclon (1930) e The Struggle (1931), como nenhum foi bem sucedido, nunca mais fez filmes e embora não tenha tido grande sucesso Griffith foi considerado o pai da gramática cinematográfico.As cinco forças de PorterPorter refere-se a essas forças como micro ambiente, em contraste com o termo mais geral macro ambiente e utilizam essas forças numa empresa que afecta a sua capacidade para servir os seus clientes e obter lucros. Uma mudança em qualquer uma das forças normalmente requer uma nova pesquisa (análise) para reavaliar o mercado.As cinco forças são:• Rivalidade entre os concorrentes• Poder Negocial dos clientes• Poder Negocial dos fornecedores• Ameaça de Entrada de Novos Concorrentes• Ameaça de produtos substitutos

Pathé e Gaumont, a industria cinematográfica


Pathé é um filme francês. Inicialmente, em 1896, Pathé tinha quatro irmãos que reuniriam as suas economias para criar uma empresa para a venda de fonógrafos. Dois dos irmãos abandonaram esta parceria, pois agora seriam só dois irmãos, Charles e Emile Pathé (fig.18), que iram promover o que se tornou a maior empresa de fonografia e o mundo do cinema. O principal arquitecto do sucesso do negócio do filme é Charles Pathé, pois tinha ajudado a abrir uma loja de gramofones em 1894 e, posteriormente, estabeleceu uma fábrica na vitrola. O seu sucesso industrial começou, quando ele viu as oportunidades oferecidas pelo novo entretenimento e, sobretudo pela indústria cinematográfica. Tendo tomado a decisão de expandir a sua actividade no fabrico de equipamento para cinema, Charles Pathé, com o cargo de preside o crescimento deu-se rapidamente, crescendo bastante a sua empresa.

Edison e o princípio do cinema sonoro


“Em 1877 ocorreu-me a ideia de que seria possível inventar um instrumento que fizesse pela visão o que o fonógrafo faria pela audição e que através de uma combinação dos dois, todo o movimento pudesse ser registado e reproduzido simultaneamente.” Thomas EdisonÉ adquirido que aquilo a que vulgarmente se chama o “sonoro” corresponde sobretudo à disseminação e vulgarização industrial da tecnologia de som no cinema a partir do final da década de 1920. Se o cinema nunca foi realmente silencioso (terá sido mudo, como refere Hollis Frampton), a mudança progressiva e generalizada para o sonoro instituiu uma tensão entre as duas entidades som/ imagem, explorada e questionada de diversos modos ao longo da história do cinema.Por um lado, a aparente hierarquia entre o som e a imagem levou a uma tentativa de harmonização, trazendo para a primeira linha formas de visualizar os elementos sonoros e o desenvolvimento da sinestesia como um dos princípios básicos da composição visual. Por outro, criou uma genealogia particular de exploração estética e conceptual das valências entre as duas ordens, levando à criação de complementaridades entre a imagem e o som, à possibilidade de tornar visíveis os sons através da tecnologia e da síntese sonora e à busca de rupturas e descontinuidades entre os dois elementos.O ciclo retoma o título de um texto de Paul Sharits sobre a natureza das relações sonoras e é um percurso por alguns momentos e obras, reflectindo, entre outras questões, a exploração das contradições latentes nas práticas industriais e meramente reprodutivas do som (Fisher), uma pesquisa "enciclopédica" sobre as relações entre o som e a imagem tendo por base os jogos de linguagem (Snow), a procura de uma síntese entre a representação e a música (Kagel), alguns filmes documentais em que o som é parte fundamental para a orquestração dos elementos da imagem (Cavalcanti, Wright), exemplos de fronteira na viragem do mudo para o sonoro (com o primeiro filme sonoro soviético, o espantoso Sozinha), explorações poéticas e orquestrais sobre a natureza da escrita Sonora, o privilégio do imagismo e do silêncio (Brakhage, Hutton) e o privilégio da observação visual e sonora como princípio de composição fílmica (Benning, Tsuchimoto).

O Cinema Fantástico de Mélies



O Cinema Fantástico de Mélies



Georges Méliès nasceu na França e passou parte da sua juventude desenvolvendo números de mágica e truques de ilusionismo. Depois de assistir a primeira apresentação dos Lumière, decide-se pelo cinema, transformando-o de curiosidade em entretenimento. Realizava uma nova forma de espetáculo, porém ligada à tradição teatral, a câmera ficava sempre a uma distância convencional da cena representada, como num teatro um espectador se conserva sempre a mesma distância do palco.Não foi Méliès que inventou a ficção, mas foi ele que inventou o cinema fantástico, antes dele um filme simplesmente recriava algo que poderia acontecer na vida real. Por isso é considerado o pai da arte no cinema.Pioneiro na utilização de figurinos, atores, cenários e maquiadores, opõe-se ao estilo documentarista. Desenvolveu diversas técnicas: fusão, exposição múltipla, uso de maquetes e truques ópticos, sendo assim precursor dos efeitos especiais
 
Realizou:
A Danação de Fausto (1898),
O Homem de Quatro Cabeças (1898),
Cinderela (1899),
Viagem a Lua (1902),
Viagens de Guliver (1902),
A Coroação de Eduardo VII (1902) – realizado antes da coroação,
Mil e Uma Noites (1905),
Vinte Mil Léguas Submarinas (1907),
Os Delírios do Barão Münchausen (1911) ,
A Conquista do Pólo (1912).
Hoje Méliès é considerado um dos inventores do cinema e da linguagem ilusionista, mas era criticado pelos especialistas que diziam que suas tramas eram mera desculpa para o uso de efeitos especiais. Em 1915, Méliès fechou seu estúdio e desistindo do cinema, pois não existia mercado suficiente para sustentar seus filmes caros, teatrais e baseados em trucagens mirabolantes.

domingo, 18 de outubro de 2009

Cinema Documental






Documentário é um género cinematográfico que se caracteriza pelo compromisso com a exploração da [[realidade]. Mas dessa afirmação não se deve deduzir que ele represente a realidade «tal como ela é». O documentário, assim como o cinema de ficção, é uma representação parcial e subjectiva da realidade.

O filme documentário foi pela primeira vez teorizado por Dziga Vertov (1896-1954), que desenvolve o conceito de «cinema-verdade» (kino-pravda), defendendo a ideia da fiabilidade do olho da câmara, a seu ver mais fiel à realidade que o olho humano - ideia ilustrada pelo filme que realizou Cine-Olho (1924) -, visto ser uma reprodução mecânica do visível (Ver: cinema directo). O termo documentário é aceite em 1879 pelo dicionário francês Littré como adjectivo referente a algo «que tem carácter de documento». Atualmente, há uma série de estudos cujos esforços se dirigem no sentido de mostar que há uma indefinição de fronteiras entre documentário e cinema de ficção.
Na fronteira dessa indefinição, definindo um género híbrido, surge no início do século o termo docuficção. A etnoficção é umas das práticas nobres deste género.

Os irmãos Lumiére e a primeira projecção pública







O cinema de hoje em dia é possível graças à invenção do cinematógrafo, pelos Irmãos Lumière no final do século XIX. A 28 de Dezembro de 1895, em Paris, eles realizaram a primeira exibição pública de um filme, em um café, cobrando pelas entradas. As duas peças exibidas, que duravam poucos minutos, já que os rolos de película eram curtos, chamavam-se "A saída dos operários da Fábrica Lumière" e "A chegada do comboio à Estação Ciotat", cujos títulos exprimem bem o conteúdo. Apesar de também existirem registros atribuídos a outros realizadores, o que torna essa data controversa, ela é aceita pela maioria da literatur
a cinematográfica como o marco inicial da nova arte. O cinema expandiu-se, a partir de então, por toda a França, Europa e Estados Unidos, através de cinegrafistas enviados pelos irmãos Lumière, para captar imagens de vários países.
Auguste Marie Louis Nicholas Lumière, nasceu em 5 de Outubro de 1864 e faleceu em 6 de Junho de 1948, em Bandol, França.
Louis Jean Lumière, nasceu em 19 de Outubro de 1862, e faleceu em 10 de Abril de 1954, em Lyon, França.


Os irmãos eram muito unidos, casaram-se com duas irmãs, e desde que se casaram viveram perto da fábrica ( fabirca esta criado pelo seu pai), em sobrados. Eram tão unidos que, por vezes, era difícil saber quem havia inventado o quê. Até mesmo as suas refeições eram compartilhadas, uma semana na casa de Auguste, a outra na de Louis!
Louis, pouco antes de morrer, exclamou: "Como me diverti com esta minha vida de trabalho!"

Muybridge e o advento do início do Cinema {Caleidoscópio e Zootropio)

Fig.1. Caleidoscópio

Fig.2. Zootrópio




Um caleidoscópio é um aparelho de óptica para diversão no qual, a cada movimento, alguns cristais e contas de vidro de cores, por meio de um sistema de espelhos reflectores, tomam a aparência de figuras simétricas multicores e variáveis. Assim sendo, este espaço pretende ser o local onde esses vidrinhos feitos imagem e poesia se entrecruzam para desenhar vidas de arco-íris preenchidas.
E um zootrópio é um brinquedo óptico no qual figuras no lado interior de um cilindro girante, olhadas através de fendas na sua circunferência, aparecem como uma única figura animada.
O zootrópio ou roda-da-vida foi criado em torno de 1834 pelo relojoeiro inglês William Horner. Trata-se de um tambor giratório com frestas em toda a sua circunferência. Em seu interior, montavam-se sequências de imagens produzidas em tiras de papel, de modo que cada imagem estivesse posicionada do lado oposto a uma fresta. Ao girar o tambor, olhando através das aberturas, assiste-se ao movimento.

George Eastman e a democratização e industrialização da fotografia com a Kodak

George Eastman fez chegar a fotografia às massas, no final do século XIX, com máquinas e rolos fáceis de utilizar. A Eastman Kodak Company é o nome de uma casa onde muitas gerações guardaram as suas memórias, com os produtos Kodak.
Durante a maior parte deste século, gerir a Kodak exigia pouco mais do que fazer com que as máquinas de filmar estivessem permanentemente ligadas. Mas muitos anos de sucesso fácil deram origem a complacência, burocracia e gastos excessivos. No final dos anos 80, a Kodak tinha perdido a sua vantagem. Ameaçada pela Fuji e por outros concorrentes, sofrendo de graves dívidas, devido a tentativas de diversificação mal concebidas, foi uma das primeiras empresas a procurar a salvação no conceito de downsizing.

A invenção de Maddox da emulsão fotossensível gelatinosa (rolo)








1871 o tempo necessário para registar imagens fotográfica foi reduzido com a introdução de placas de brometo de gelatina conserváveis (gelatina seca), pelo médico e microscopista inglês Richard Leach Maddox (imagem à direita). Esta invenção foi de grande importância para a fotografia e foi nos anos seguintes aperfeiçoada por John Burgess, Richard Kennett e por Charles Harper Bennet que conseguiram fabricar placas secas mais leves e de utilização mais cómoda (imagem à direita). Estas começaram a ser fabricadas por diversas firmas na Europa e nos Estados Unidos a partir de 1878. Abria-se assim uma nova época para a fotografia. Na origem o suporte era vidro coberto com uma emulsão de brometo de prata colocada sobre gelatina especialmente preparada. Em 1883 o vidro, frágil e de manuseio difícil, foi substituído pelo celulóide (o que se pode considerar como a primeira película) e fabricou-se este material em folhas standartizadas com uma espessura de cerca de um quarto de milímetro. E assim chegou-se, em finais do séc. XIX, com a contribuição de muitos investigadores e inventores, à fotografia sobre película em rolos de papel, substituível mesmo à luz do dia, fabricada e vendida a partir de 1888 pela Eastman Company de Nova Iorque.

O instantâneo fotográfico de Archer



Fig.1. Frederick Scott Archer






Frederick Scott Archer inventou em 1851 a emulsão de colódio húmida. O processo consistia numa solução de piroxilina em éter e álcool, adicionada com um iodeto solúvel, com certa quantidade de brometo, e cobria uma placa de vidro com o preparado. Na câmara escura, o colódio iodizado, imerso em banho de prata, formava iodeto de prata com excesso de nitrato. Ainda húmida, a placa era exposta à luz na câmara, revelada por imersão em pirogalol com ácido acético e fixada com tios sulfato de sódio. Em 1864, o processo foi aperfeiçoado e passou-se a produzir uma emulsão seca de brometo de prata em colódio.

A evolução da técnica de registo {Daguerre e Talbot) em paralelo aos formatos de










Para o cidadão do século XIX o daguerreótipo era um milagre da ciência. A sua imagem era a verdade nua e crua, pois era totalmente produzida por uma máquina, não passando pelo olho nem pela mão de um artista. Toda a próspera burguesia de então queria ter o seu retrato e constituía um mercado potencial para os recém convertidos a fotógrafos; no entanto os tempos de exposição necessários inicialmente eram demasiado longos para que se obtivessem retratos nítidos. Três aperfeiçoamentos no processo vieram permitir a redução do tempo de exposição para apenas alguns segundos: foram eles a sensibilização da prata alternadamente com vapores de bromo e vapores de iodo, o que permitiu aumentar a sensibilidade de 10 a 100 vezes ; o aparecimento no mercado de novas objectivas, mais luminosas, desenhadas especificamente para a fotografia; e os aperfeiçoamentos na iluminação dos estúdios, que passaram a ser salas envidraçadas, muitas delas construídas no topo de prédios. Desta forma, depois de 1841, os retratos passaram a figurar entre as grandes utilizações do daguerreótipo e o número de estúdios aumentou sempre durante os primeiros anos de fotografia. Fizeram-se milhões de retratos, que constituiram a forma de utilização mais popular dos daguerreótipos e a mais frequentemente encontrada em colecções de fotografia.
Os meios técnicos então disponíveis não permitiam reproduzir facilmente a imagem de um daguerreótipo e assim cada um constituia uma preciosidade, que se oferecia aos mais próximos, como o retrato que o soldado deixava antes de partir para a guerra. O estojo ajudava a criar a atmosfera de objecto íntimo e único. Esta característica constituiu, no entanto, um inconveniente à sua divulgação e popularização, pois o público desejava um processo que se pudesse reproduzir facilmente. A popularidade do daguerreótipo decaiu quando surgiram os negativos em vidro, sendo abandonado na década de 1860.

Niépce e a primeira "heliografia" inalterável da história



Fig.1. Joseph Nicéphore


Durante muito tempo, alguns escritos reverenciaram o francês Louis Daguerre como o "inventor" ou descobridor da fotografia, ou seja, aquele que primeiro produziu uma imagem fixa pela acção directa da luz. Diz a história que, em 1835, ao fazer pesquisa em seu laboratório, Daguerre estava manipulando uma chapa revestida com prata e sensibilizada com iodeto de prata, que não apresentava nenhum vestígio de imagem. No dia seguinte, a chapa, misteriosamente, revelava formas difusas. Estava criada uma lenda: o vapor de mercúrio proveniente de um termómetro quebrado teria sido o misterioso agente revelador.Sem dúvida, Daguerre vinha trabalhando na ideia há muito tempo, acompanhando de perto, desde 1829, seu sócio na pesquisa da heliografia (gravação através da luz): Joseph Nicéphore Niépce, este sim o primeiro a obter uma verdadeira fotografia.

Ao contrário de seu colega, Niépce era arredo, de poucas falas, compenetrado na invenção de aparelhos técnicos e na ideia de produzir imagens por processos mecânicos através da acção da luz. O apego à produção de imagens começou com a litografia em 1813, curiosamente uma actividade ligada às artes, outra das áreas dominadas por Daguerre, talentoso pintor e desenhista de cenários.Em 1816, Niépce iniciou os estudos com a heliografia. Só dez anos depois conseguiu chegar à primeira imagem inalterável: uma vista descortinada da janela do sótão de sua casa. Os resultados, porém, não foram nada auspiciosos. Utilizando verniz de asfalto sobre vidro e uma mistura de óleos fixadores, o processo não era muito prático para se popularizar. Daí os méritos inegáveis de Daguerre.

O princípio óptico da "câmara escura" e da "lanterna mágica".

Fig. 1- Câmara escura.


Fig.2- Lanterna Mágica

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A Câmara Escura projeta uma caixa fechada, com um pequeno orifício coberto por uma lente. Através dele penetram e se cruzam os raios refletidos pelos objetos exteriores. A imagem, invertida, inscreve-se na face do fundo, no interior da caixa. Seu princípio é enunciado por Leonardo da Vinci, no século XV, e o invento é desenvolvido pelo físico napolitano Giambattista Della Porta, no século XVI.


A Lanterna Mágica baseia-se no processo inverso da câmara escura. É composta por uma caixa cilíndrica iluminada a vela, que projeta as imagens desenhadas em uma lâmina de vidro. Foi criada pelo alemão Athanasius Kirchner, na metade do século XVII.


Alguns anos após a invenção da lanterna mágica, que Kircher descreve na obra Ars Magna Lucis et Umbrae, o dinamarquês Walgenstein substituiu, em 1660 o processo de iluminação por luz artificial. Apesar de ter constituído inicialmente uma forma de diversão, foi desde muito cedo utilizada como recurso pedagógico.

Da Arte Rupestre às sombras chinesas, as primeiras formas amplas de comunicação

Fig.1- Desenho representativo da caça.


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Arte Rupestre é o nome que se dá ao tipo de arte mais antigo da história, baseado principalmente nas pinturas, desenhos ou representações artísticas gravadas nas paredes e tectos das cavernas.
Esse tipo de arte teve início no período Paleolítico Superior, e as formas que o homem usava como material artístico eram ossos de animais, cerâmicas e pedras, além de fabricarem as tintas através das folhas das árvores e do sangue de animais.


Os desenhos representados nas cavernas eram figuras de grandes animais selvagens, a figura humana raramente era representada, mostrando muitas vezes actividades como a caça, normalmente não eram feitos de forma naturalista, como nos desenhos de animais.








As sombras chinesas





Os espectáculos de "Sombras Chinesas" surgiram pela primeira vez no oriente (em Java) ,onde tiveram grande fama e constante e duradoura popularidade. Com figurinhas delicadamente recortadas em diversos materiais, pintadas com cores translúcidas, articuladas nos ombros, nos cotovelos e nas pernas, eram interpostas entre um feixe luminoso e na tela transparente, na qual, manejadas pelos manipuladores, pareciam movimentando-se em silhueta.