David Llewelyn Wark Griffith, geralmente conhecido por D.W. Griffith , era um director estadunidense.Começou sua carreira como um próspero dramaturgo, ou seja, um escritor de dramas mas não conseguiu fazer sucesso e tornou-se actor. Encontrou o seu caminho no cinema e em pouco tempo dirigia um grande corpo de trabalho.A sua nova empresa tornou-se um parceiro autónomo de produção na Triangle Pictures Corporation com os Keyston Studios e Thomas Ince. Através do David W. Griffith Corp, ele produziu "O nascimento de uma nação" (1915).O Nascimento de Uma Nação foi extremamente popular mas expressava a visão racista da época. A parceria terminou em 1917 e Griffith foi para a ArtCraft e depois para a First nacional. Ao mesmo tempo fundou a United Artists, junto com Charles Chaplin, Mary Pickford e Douglas Fairbanks.Na primeira viagem de Griffith para a California, ele e sua empresa descobriram uma pequena vila para filmar o Hollywood. Com isso, American Mutoscope and Biograph Company foi a primeira empresa a filmar em Hollywood: In Old California (1910).Apesar da United Artists ter sobrevivido como empresa, a ligação de Griffith com ela foi curta, e apesar de alguns de seus filmes posteriores serem bons, ele nunca mais conseguiu sucesso comercial.Griffith fez apenas dois filmes com som, Abrham Linclon (1930) e The Struggle (1931), como nenhum foi bem sucedido, nunca mais fez filmes e embora não tenha tido grande sucesso Griffith foi considerado o pai da gramática cinematográfico.As cinco forças de PorterPorter refere-se a essas forças como micro ambiente, em contraste com o termo mais geral macro ambiente e utilizam essas forças numa empresa que afecta a sua capacidade para servir os seus clientes e obter lucros. Uma mudança em qualquer uma das forças normalmente requer uma nova pesquisa (análise) para reavaliar o mercado.As cinco forças são:• Rivalidade entre os concorrentes• Poder Negocial dos clientes• Poder Negocial dos fornecedores• Ameaça de Entrada de Novos Concorrentes• Ameaça de produtos substitutos
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
O Cinema Americano e as novas narrativas (Griffith e Porter)
Pathé e Gaumont, a industria cinematográfica
Pathé é um filme francês. Inicialmente, em 1896, Pathé tinha quatro irmãos que reuniriam as suas economias para criar uma empresa para a venda de fonógrafos. Dois dos irmãos abandonaram esta parceria, pois agora seriam só dois irmãos, Charles e Emile Pathé (fig.18), que iram promover o que se tornou a maior empresa de fonografia e o mundo do cinema. O principal arquitecto do sucesso do negócio do filme é Charles Pathé, pois tinha ajudado a abrir uma loja de gramofones em 1894 e, posteriormente, estabeleceu uma fábrica na vitrola. O seu sucesso industrial começou, quando ele viu as oportunidades oferecidas pelo novo entretenimento e, sobretudo pela indústria cinematográfica. Tendo tomado a decisão de expandir a sua actividade no fabrico de equipamento para cinema, Charles Pathé, com o cargo de preside o crescimento deu-se rapidamente, crescendo bastante a sua empresa.
Edison e o princípio do cinema sonoro
“Em 1877 ocorreu-me a ideia de que seria possível inventar um instrumento que fizesse pela visão o que o fonógrafo faria pela audição e que através de uma combinação dos dois, todo o movimento pudesse ser registado e reproduzido simultaneamente.” Thomas EdisonÉ adquirido que aquilo a que vulgarmente se chama o “sonoro” corresponde sobretudo à disseminação e vulgarização industrial da tecnologia de som no cinema a partir do final da década de 1920. Se o cinema nunca foi realmente silencioso (terá sido mudo, como refere Hollis Frampton), a mudança progressiva e generalizada para o sonoro instituiu uma tensão entre as duas entidades som/ imagem, explorada e questionada de diversos modos ao longo da história do cinema.Por um lado, a aparente hierarquia entre o som e a imagem levou a uma tentativa de harmonização, trazendo para a primeira linha formas de visualizar os elementos sonoros e o desenvolvimento da sinestesia como um dos princípios básicos da composição visual. Por outro, criou uma genealogia particular de exploração estética e conceptual das valências entre as duas ordens, levando à criação de complementaridades entre a imagem e o som, à possibilidade de tornar visíveis os sons através da tecnologia e da síntese sonora e à busca de rupturas e descontinuidades entre os dois elementos.O ciclo retoma o título de um texto de Paul Sharits sobre a natureza das relações sonoras e é um percurso por alguns momentos e obras, reflectindo, entre outras questões, a exploração das contradições latentes nas práticas industriais e meramente reprodutivas do som (Fisher), uma pesquisa "enciclopédica" sobre as relações entre o som e a imagem tendo por base os jogos de linguagem (Snow), a procura de uma síntese entre a representação e a música (Kagel), alguns filmes documentais em que o som é parte fundamental para a orquestração dos elementos da imagem (Cavalcanti, Wright), exemplos de fronteira na viragem do mudo para o sonoro (com o primeiro filme sonoro soviético, o espantoso Sozinha), explorações poéticas e orquestrais sobre a natureza da escrita Sonora, o privilégio do imagismo e do silêncio (Brakhage, Hutton) e o privilégio da observação visual e sonora como princípio de composição fílmica (Benning, Tsuchimoto).
O Cinema Fantástico de Mélies
O Cinema Fantástico de Mélies
Georges Méliès nasceu na França e passou parte da sua juventude desenvolvendo números de mágica e truques de ilusionismo. Depois de assistir a primeira apresentação dos Lumière, decide-se pelo cinema, transformando-o de curiosidade em entretenimento. Realizava uma nova forma de espetáculo, porém ligada à tradição teatral, a câmera ficava sempre a uma distância convencional da cena representada, como num teatro um espectador se conserva sempre a mesma distância do palco.Não foi Méliès que inventou a ficção, mas foi ele que inventou o cinema fantástico, antes dele um filme simplesmente recriava algo que poderia acontecer na vida real. Por isso é considerado o pai da arte no cinema.Pioneiro na utilização de figurinos, atores, cenários e maquiadores, opõe-se ao estilo documentarista. Desenvolveu diversas técnicas: fusão, exposição múltipla, uso de maquetes e truques ópticos, sendo assim precursor dos efeitos especiais
Realizou:
A Danação de Fausto (1898),
O Homem de Quatro Cabeças (1898),
Cinderela (1899),
Viagem a Lua (1902),
Viagens de Guliver (1902),
A Coroação de Eduardo VII (1902) – realizado antes da coroação,
Mil e Uma Noites (1905),
Vinte Mil Léguas Submarinas (1907),
Os Delírios do Barão Münchausen (1911) ,
A Conquista do Pólo (1912).
Hoje Méliès é considerado um dos inventores do cinema e da linguagem ilusionista, mas era criticado pelos especialistas que diziam que suas tramas eram mera desculpa para o uso de efeitos especiais. Em 1915, Méliès fechou seu estúdio e desistindo do cinema, pois não existia mercado suficiente para sustentar seus filmes caros, teatrais e baseados em trucagens mirabolantes.
domingo, 18 de outubro de 2009
Cinema Documental
Na fronteira dessa indefinição, definindo um género híbrido, surge no início do século o termo docuficção. A etnoficção é umas das práticas nobres deste género.
Os irmãos Lumiére e a primeira projecção pública
a cinematográfica como o marco inicial da nova arte. O cinema expandiu-se, a partir de então, por toda a França, Europa e Estados Unidos, através de cinegrafistas enviados pelos irmãos Lumière, para captar imagens de vários países.
Auguste Marie Louis Nicholas Lumière, nasceu em 5 de Outubro de 1864 e faleceu em 6 de Junho de 1948, em Bandol, França.
Louis Jean Lumière, nasceu em 19 de Outubro de 1862, e faleceu em 10 de Abril de 1954, em Lyon, França.
Os irmãos eram muito unidos, casaram-se com duas irmãs, e desde que se casaram viveram perto da fábrica ( fabirca esta criado pelo seu pai), em sobrados. Eram tão unidos que, por vezes, era difícil saber quem havia inventado o quê. Até mesmo as suas refeições eram compartilhadas, uma semana na casa de Auguste, a outra na de Louis!
Louis, pouco antes de morrer, exclamou: "Como me diverti com esta minha vida de trabalho!"
Muybridge e o advento do início do Cinema {Caleidoscópio e Zootropio)
George Eastman e a democratização e industrialização da fotografia com a Kodak
Durante a maior parte deste século, gerir a Kodak exigia pouco mais do que fazer com que as máquinas de filmar estivessem permanentemente ligadas. Mas muitos anos de sucesso fácil deram origem a complacência, burocracia e gastos excessivos. No final dos anos 80, a Kodak tinha perdido a sua vantagem. Ameaçada pela Fuji e por outros concorrentes, sofrendo de graves dívidas, devido a tentativas de diversificação mal concebidas, foi uma das primeiras empresas a procurar a salvação no conceito de downsizing.
A invenção de Maddox da emulsão fotossensível gelatinosa (rolo)
1871 o tempo necessário para registar imagens fotográfica foi reduzido com a introdução de placas de brometo de gelatina conserváveis (gelatina seca), pelo médico e microscopista inglês Richard Leach Maddox (imagem à direita). Esta invenção foi de grande importância para a fotografia e foi nos anos seguintes aperfeiçoada por John Burgess, Richard Kennett e por Charles Harper Bennet que conseguiram fabricar placas secas mais leves e de utilização mais cómoda (imagem à direita). Estas começaram a ser fabricadas por diversas firmas na Europa e nos Estados Unidos a partir de 1878. Abria-se assim uma nova época para a fotografia. Na origem o suporte era vidro coberto com uma emulsão de brometo de prata colocada sobre gelatina especialmente preparada. Em 1883 o vidro, frágil e de manuseio difícil, foi substituído pelo celulóide (o que se pode considerar como a primeira película) e fabricou-se este material em folhas standartizadas com uma espessura de cerca de um quarto de milímetro. E assim chegou-se, em finais do séc. XIX, com a contribuição de muitos investigadores e inventores, à fotografia sobre película em rolos de papel, substituível mesmo à luz do dia, fabricada e vendida a partir de 1888 pela Eastman Company de Nova Iorque.
O instantâneo fotográfico de Archer
A evolução da técnica de registo {Daguerre e Talbot) em paralelo aos formatos de
Para o cidadão do século XIX o daguerreótipo era um milagre da ciência. A sua imagem era a verdade nua e crua, pois era totalmente produzida por uma máquina, não passando pelo olho nem pela mão de um artista. Toda a próspera burguesia de então queria ter o seu retrato e constituía um mercado potencial para os recém convertidos a fotógrafos; no entanto os tempos de exposição necessários inicialmente eram demasiado longos para que se obtivessem retratos nítidos. Três aperfeiçoamentos no processo vieram permitir a redução do tempo de exposição para apenas alguns segundos: foram eles a sensibilização da prata alternadamente com vapores de bromo e vapores de iodo, o que permitiu aumentar a sensibilidade de 10 a 100 vezes ; o aparecimento no mercado de novas objectivas, mais luminosas, desenhadas especificamente para a fotografia; e os aperfeiçoamentos na iluminação dos estúdios, que passaram a ser salas envidraçadas, muitas delas construídas no topo de prédios. Desta forma, depois de 1841, os retratos passaram a figurar entre as grandes utilizações do daguerreótipo e o número de estúdios aumentou sempre durante os primeiros anos de fotografia. Fizeram-se milhões de retratos, que constituiram a forma de utilização mais popular dos daguerreótipos e a mais frequentemente encontrada em colecções de fotografia.
Os meios técnicos então disponíveis não permitiam reproduzir facilmente a imagem de um daguerreótipo e assim cada um constituia uma preciosidade, que se oferecia aos mais próximos, como o retrato que o soldado deixava antes de partir para a guerra. O estojo ajudava a criar a atmosfera de objecto íntimo e único. Esta característica constituiu, no entanto, um inconveniente à sua divulgação e popularização, pois o público desejava um processo que se pudesse reproduzir facilmente. A popularidade do daguerreótipo decaiu quando surgiram os negativos em vidro, sendo abandonado na década de 1860.
Niépce e a primeira "heliografia" inalterável da história
Fig.1. Joseph Nicéphore
Durante muito tempo, alguns escritos reverenciaram o francês Louis Daguerre como o "inventor" ou descobridor da fotografia, ou seja, aquele que primeiro produziu uma imagem fixa pela acção directa da luz. Diz a história que, em 1835, ao fazer pesquisa em seu laboratório, Daguerre estava manipulando uma chapa revestida com prata e sensibilizada com iodeto de prata, que não apresentava nenhum vestígio de imagem. No dia seguinte, a chapa, misteriosamente, revelava formas difusas. Estava criada uma lenda: o vapor de mercúrio proveniente de um termómetro quebrado teria sido o misterioso agente revelador.Sem dúvida, Daguerre vinha trabalhando na ideia há muito tempo, acompanhando de perto, desde 1829, seu sócio na pesquisa da heliografia (gravação através da luz): Joseph Nicéphore Niépce, este sim o primeiro a obter uma verdadeira fotografia.
Ao contrário de seu colega, Niépce era arredo, de poucas falas, compenetrado na invenção de aparelhos técnicos e na ideia de produzir imagens por processos mecânicos através da acção da luz. O apego à produção de imagens começou com a litografia em 1813, curiosamente uma actividade ligada às artes, outra das áreas dominadas por Daguerre, talentoso pintor e desenhista de cenários.Em 1816, Niépce iniciou os estudos com a heliografia. Só dez anos depois conseguiu chegar à primeira imagem inalterável: uma vista descortinada da janela do sótão de sua casa. Os resultados, porém, não foram nada auspiciosos. Utilizando verniz de asfalto sobre vidro e uma mistura de óleos fixadores, o processo não era muito prático para se popularizar. Daí os méritos inegáveis de Daguerre.
O princípio óptico da "câmara escura" e da "lanterna mágica".
Da Arte Rupestre às sombras chinesas, as primeiras formas amplas de comunicação
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Esse tipo de arte teve início no período Paleolítico Superior, e as formas que o homem usava como material artístico eram ossos de animais, cerâmicas e pedras, além de fabricarem as tintas através das folhas das árvores e do sangue de animais.
As sombras chinesas
Os espectáculos de "Sombras Chinesas" surgiram pela primeira vez no oriente (em Java) ,onde tiveram grande fama e constante e duradoura popularidade. Com figurinhas delicadamente recortadas em diversos materiais, pintadas com cores translúcidas, articuladas nos ombros, nos cotovelos e nas pernas, eram interpostas entre um feixe luminoso e na tela transparente, na qual, manejadas pelos manipuladores, pareciam movimentando-se em silhueta.